domingo, 18 de março de 2012

Escrever pra que? Ou pra crer?



Pois é gente, estou de volta e agora estarei aqui pelo menos uma vez por semana. Só que agora vamos explorar outras áreas além do cinema, por isso mudei o nome do blog. O meu objetivo nessas postagens vai ser falar um pouco sobre minhas experiências com as aulas de "Trajetórias do ser" que pra quem não sabe é uma das minhas matérias no curso de Licenciatura em Teatro. E assim como eu vocês devem estar se perguntando que diabos é isso?
Bom, nessa matéria o objetivo é que você se conheça melhor. Que tipo de pessoa você é, do que você gosta, qual a sua história e etc... E na primeira aula a professora passou um exercício em que você se forçava a lembrar ao máximo sua árvore genealógica e pediu como tarefa pra casa desenhar a mesma em um lençol branco e criarmos um blog para postarmos nossas experiências. Depois fiquei pensando qual seria o objetivo dela em querer que nós registracemos tudo e cheguei a uma conclusão que explica o nosso título de hoje. Que as experiências em sala podem ser maravilhosas, mas as vezes escapa algo que você esqueceu ou até que você gostaria de falar. E muitas vezes a gente vendo, ouvindo e lembrando não é o suficiente para nos fazer entender ou assimilar tudo o que queremos. Porém quando estamos lendo ou escrevendo todas as partes do cérebro estão fazendo esforço e é impressionante como parece que gruda na sua cabeça, no caso de um livro que você achou maravilhoso e de uma redação que você odiou.
Acho que todos os cursos possíveis e inimagináveis deveriam ter essa matéria, se bem que ao mesmo tempo em que estou ansiosa eu estou com medo. Deve ser horrível descobrir que se é uma pessoa invejosa e egoísta de verdade e falo de verdade porque se você não empresta só aquela blusa que você gosta muito, não quer dizer que você é egoísta. E também existe a inveja boa e a inveja ruim, digo boa porque as vezes você acaba se espelhando e querendo ter tudo o que aquela pessoa tem, sem desejar mal a ela! Já a ruim nem preciso explicar né?! Todos queremos estar o mais longe possível.
Mas estou com fé de que tudo vai dar certo e que não terei do que me envergonhar. E prometo pra vocês que semana que vem mostro como ficou o meu lençol.